Eu só queria falar sobre dos meus sentimentos, sem mascara, mas quando penso no quanto eu te amo, tudo que sinto e uma raiva que cresce em contagem progressiva, que chega a machucar, uma vontade de te ferir fisicamente, não sei se essa raiva é de mim que me permiti amar ou dor de cotovelo por nunca ter tido o teu amor.
È tão confuso, eu estou tentando deixar o coração me guiar às palavras e uma paz me paira por um segundo, mas a raiva me consome derrepente, raiva de tudo que poderíamos ter vivido juntos e você desperdiçou por não me permitir te amar. Que desperdício de planos, eu te dei meu coração de bandeja e você simplesmente recusou como se não fosse exatamente nada.
Não, não pense que eu te odeio, jamais, até porque amo demais, na verdade eu odeio esse amor, esse sentimento que cresce em progressão geométrica e tem se tornado tão revolto e insuportável que não consigo controlar, é esse coração idiota que teima em te querer, mesmo sabendo que é impossível, que prefere sofrer por você a tornar se tão vazio, sombrio e deserto quanto o teu.
Pois é, eu amo, quer saber eu te amo e de um jeito tão sincero, honesto e puro, coisa que você nunca vai saber o que é, ainda que eu não seja correspondida e que se passem mil anos o que eu terei em minha defesa é que eu amei e não me arrependi por isso, sofri e vou sofrer pois dói, mas faz com que eu me sinta viva, com sangue correndo nas veias.
1 comentários:
muito forte teu texto
tem como diria Bandeira
a paixão dos suicidas que se matam sem explicação
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